Lavanda

Sob a orientação de um psiquiatra, uma mulher que sofre de amnésia decide retornar à sua casa de infância, um lugar que guarda não apenas memórias de felicidade, mas também sombras de um passado traumático. Ao cruzar o limiar dessa casa antiga, um misto de nostalgia e medo a invade. A atmosfera, carregada de lembranças, torna-se um catalisador para o ressurgimento de fragmentos de sua história, a qual foi há muito esquecida.

À medida que ela se instala novamente nesse espaço familiar, a mulher começa a experimentar flashes perturbadores que revelam os terríveis eventos que cercaram a massagem de sua família. A casa, com suas paredes que guardam ecos de risos e lamentos, rapidamente se transforma em um labirinto de emoções e revelações. Adventos de memória se manifestam em sonhos vívidos, onde rostos familiares aparecem, distorcidos pela dor e pelo desespero. Esses momentos a forçam a confrontar não apenas o que aconteceu, mas também quem ela era antes da tragédia.

Enquanto sua terapia se desenrola, a interação com o psiquiatra revela um desafio significativo. Ele não é apenas seu guia, mas também um reflexo do dilema da confiança, um tema central que permeia sua jornada. A conexão entre os dois evolui de uma relação estritamente profissional para um vínculo mais profundo, à medida que ambos navegam pelas águas sombrias do sofrimento e da recuperação. A tensão entre a busca pela verdade e o medo de confrontar a realidade se intensifica, criando um dilema emocional que a mulher deve resolver.

Conforme as memórias se tornam mais claras, o mistério por trás da tragédia familiar se desvela. Entre revelações chocantes e reviravoltas emocionais, ela aprende a aceitar sua identidade fragmentada e a reconstruir não apenas sua memória, mas também a sua vida. Este processo de redescoberta é repleto de dor, mas também de força e resiliência. O que se inicia como uma busca por respostas transforma-se em um poderoso relato sobre perdão, superação e a complexidade das laços familiares.

No cerne desta narrativa está a luta não apenas para lembrar o passado, mas para encontrar a paz que parece estar tão distante. A história desafia o público a refletir sobre como as experiências traumáticas moldam a identidade e a importância da empatia e da compreensão na jornada de cada um em direção à cura.