A Maldição de Frankenstein

Victor Frankenstein constrói uma criatura e a traz à vida, mas ela não se comporta como ele pretendia.

No cárcere, aguardando a execução de sua pena, Dr. Victor Frankenstein narra a um padre os eventos que o levaram a essa situação desesperadora. Desde muito jovem, Victor já carregava o peso da herança familiar após a morte de sua mãe, um trauma que moldou sua ambição e sua busca por respostas. Com a supervisão de Paul Krempe, seu tutor, ele se torna fascinado pelo mundo da ciência médica, mergulhando em estudos sobre a origem e a natureza da vida.

Com o passar dos anos, Victor e Krempe chegam a um ponto de igualdade em suas pesquisas, mas à medida que se aprofundam nas investigações científicas, a linha entre genialidade e loucura começa a se desvanecer. Uma experiência chocante, onde ele reanima um cachorro morto, acende em Victor um impulso incontrolável de superar as barreiras da morte. Determinado a criar um homem a partir de partes do corpo que ele consegue coletar — incluindo as mãos de um pianista virtuoso e o cérebro de um renomado acadêmico — sua ambição transforma-se em uma obsessão sombria que o afasta dos princípios morais e da sanidade.

Neste contexto turbulento, a presença de Elizabeth, sua bela prima e noiva, se torna uma luz em meio à escuridão que se aproxima. Porém, enquanto suas experiências se tornam cada vez mais radicais, Krempe não apenas se repugna pelo que Victor está fazendo, mas também se preocupa profundamente com o bem-estar de Elizabeth, que foi atraída para a vida tumultuada de seu primo. O amor que une Victor e Elizabeth é testado diante da crescente ameaça que suas criações representam.

À medida que as experiências de Frankenstein resultam em tragédias inesperadas e consequências horrendas, o horror que Victor provocou traz desespero tanto a ele quanto aos que o cercam. Dr. Frankenstein tenta desesperadamente lidar com as repercussões de suas ações, enquanto a linha entre criador e criatura se torna cada vez mais borrada. O legado de suas criações não é apenas em termos de vida, mas de dor, repreensão e reflexão sobre os limites da ambição humana. A jornada de Victor é carregada de questões sobre responsabilidade, moralidade e o que significa ser verdadeiramente humano, culminando em um desfecho inevitável que desafia tanto sua sanidade quanto sua própria existência.