Milagre na Rua 34

Um advogado e uma menina devem provar que um homem que afirma ser o Papai Noel é real.

O prestigiado e imponente shopping Cole’s, em Nova York, enfrenta uma crise sem precedentes e pode ir à falência caso não consiga um grande sucesso em suas vendas de Natal. A campanha do Papai Noel da loja, que é uma das mais aguardadas do ano, entra em colapso quando um homem embriagado destrói o trenó das renas. Em meio ao caos, Dorey Walker, executiva de relações públicas da loja, percebe um homem que, à primeira vista, exala a imagem perfeita do bom velhinho. Ele se apresenta como Kris Kringle, alegando ser o verdadeiro Papai Noel.

Enquanto Dorey se vê cética em relação a Kris, sua filha Susan, de apenas seis anos, se encanta com a figura que traz à vida a mágica do Natal. A inocência de Susan a leva a acreditar firmemente na autenticidade de Kris, algo que a falta de fé dos adultos não consegue abalar. No entanto, quando Kris se vê em uma situação de autodefesa e tem um confronto com um rival da loja, o temido Jack Duff, a legitimidade de sua identidade é colocada à prova. O incidente culmina em uma disputa legal que se torna um verdadeiro espetáculo.

Para evitar que Kris seja internado em um sanatório, Dorey pede ao seu noivo, o advogado Bryan Bedford, que aceite o caso e defenda Kris no tribunal. Bryan, um advogado criativo, se vê desafiado a conjugar habilidade legal com um apelo emocional, ao mesmo tempo em que precisa lidar com um promotor determinado e um juiz que oscila entre o ceticismo e a empatia. Essa luta não é apenas por Kris, mas também para provar que a magia do Natal e sua essência ainda têm seu valor em um mundo que se vê cada vez mais cético e materialista.

Ao longo do processo, temas como fé, esperança e a importância da inocência são explorados com delicadeza. A relação entre Dorey e sua filha se fortalece, assim como a conexão com Kris, que se torna uma figura paternal não apenas para Susan, mas também para a própria Dorey, que reaprende o valor das tradições e da crença no impossível. O desfecho desta história nos lembra que, talvez, a verdadeira magia do Natal não resida apenas nos presentes, mas na capacidade de acreditar no que não se vê.