Eduardo II

Eduardo II

(1991)

Nesta versão de Derek Jarman do drama elisabetano de Christopher Marlowe, ambientada em um cenário moderno e com trajes contemporâneos, o rei Plantageneta Eduardo II oferece à nobreza sedenta por poder a desculpa perfeita para um levante. O rei, que já possui uma esposa diplomática, a princesa francesa Isabel, decide envolver-se amorosamente com Piers Gaveston, um jovem ambicioso que, embora não seja uma figura aceitável na corte, conquistou o favor do rei através de sua beleza e carisma. Essa relação não apenas desafia as normas sociais da época, mas também se transforma em um agente de mudanças políticas que abala os alicerces da monarquia.

Eduardo II é retratado como um homem dividido entre suas obrigações reais e o amor por Gaveston, que lhe proporciona não apenas prazer, mas um novo entendimento sobre a liberdade e autenticidade em um mundo que exige conformidade. A presença de Gaveston na corte não passa despercebida, e os nobres conspiradores, ameaçados pela influência que o amante exerce sobre o rei, começam a tramar sua queda. O filme vai além de uma simples história de amor proibido; ele explora temas como a traição, a ambição desmedida e o custo de ser fiel a si mesmo em uma sociedade opressora.

À medida que os festivais e banquetes se transformam em cenas de tensão e intriga, a relação entre Eduardo e Piers se intensifica, solidificando-se como uma força poderosa que desafia a estrutura dos privilégios da nobreza. No entanto, a paixão ardente e os românticos ideais de liberdade logo colidem com a dura realidade do jogo político, levando a uma série de eventos trágicos que culminam em um ensaio de revolta e derramamento de sangue.

A representação do amor entre os dois homens não é apenas um foco central, mas também um reflexo dos perigos que surgem quando se desafiam as convenções sociais. A escolha de Jarman de inserir elementos modernos e um estilo visual vibrante contribui para a atemporalidade da narrativa, tornando-a ressoante mesmo para o público contemporâneo. O desenrolar da trama revela não apenas a fragilidade do poder, mas também a resiliência do amor em face da adversidade, e a transformação do palácio em um palco de tortura simboliza a queda de um reino baseado na opressão.

Com um elenco marcante e uma direção audaciosa, Eduardo II é mais do que um simples relato histórico; é um exame provocador da complexidade do amor em suas várias formas, um confronto entre desejo e dever, e um lembrete das constantes lutas por liberdade e aceitação na história da humanidade.

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11.

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Classificação

MovieScout Rating 6.8

Gêneros

Drama|História|Romance

Tempo de execução

1 h 27 min

Classificação etária

País produtor

Diretor

Elenco

Steven Waddington
Kevin Collins
Andrew Tiernan
John Lynch
Dudley Sutton
Tilda Swinton
Jerome Flynn
Jody Graber
Nigel Terry
Jill Balcon
Barbara New
Andrea Miller
Brian Mitchell
David Glover
John Quentin
Andrew Charleson
Roger Hammond
Allan Corduner

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