O Universo no Olhar

Um biólogo molecular e seu parceiro fazem uma descoberta que pode mudar fundamentalmente a sociedade como a conhecemos. “I Origins” inicia sua jornada com Ian Gray, um estudante de pós-graduação obcecado pelo estudo da evolução dos olhos humanos. Junto de seus colegas Karen e Kenny, ele está determinado a provar que os olhos não surgiram por um fenômeno de criação, como afirmam muitos criacionistas, mas que, na verdade, são o resultado de um longo e complexo processo evolutivo.

A paixão de Ian pela anatomia ocular não é apenas uma questão acadêmica; ela reflete suas crenças mais profundas e seu desejo de entender a vida em um nível essencial. À medida que o filme avança, sua pesquisa o leva a cruzar caminhos inesperados, levando não apenas a descobertas científicas, mas também a questões filosóficas que o obrigam a reavaliar sua própria existência.

O filme se desdobra em camadas emocionais, revelando as interações de Ian com Karen, uma mulher que também partilha seu entusiasmo pela ciência. A conexão entre eles se aprofunda à medida que enfrentam juntos desafios e dilemas éticos relacionados às suas pesquisas. No entanto, a vida de Ian toma um rumo inesperado quando se depara com um evento trágico que altera sua perspectiva e o força a confrontar suas crenças.

Através de reviravoltas surpreendentes, “I Origins” explora temas como amor, perda e a busca pela verdade. À medida que Ian mergulha mais fundo em sua pesquisa, ele começa a encontrar evidências que vão além do mundo físico, abrindo um debate sobre espiritualidade e a intersecção entre ciência e fé.

Conforme a narrativa avança, Ian descobre que os olhos, além de serem uma janela para a evolução, podem muito bem ser portadores de mensagens que desafiam todas as explicações científicas. A busca por respostas não apenas coloca em questão a própria essência da humanidade, mas também provoca uma reflexão sobre as conexões que temos uns com os outros e com o mundo ao nosso redor. “I Origins” torna-se, assim, uma meditação poderosa sobre a percepção e o significado da vida, levando os espectadores a ponderar sobre suas próprias verdades e crenças.