Cidade da Separação

Uma história dolorosa sobre casamento, sexo ruim e amor correspondido. Após o nascimento de dois filhos, o casamento de Simon está se transformando em uma rotina tediosa, onde suas únicas emoções intensas são ligadas a uma nova e infeliz tendência: a ejaculação precoce. Simon, interpretado por Joel Edgerton, sente que a conexão com sua esposa Pam, vivida por Danielle Cormack, está se desfazendo. Entre as frustrações do cotidiano e as lições da paternidade, ele se vê criticamente dividido entre a vida familiar e desejos não correspondidos.

À medida que a tensão em seu casamento cresce, Simon se interessa por Katrien, uma jovem mãe interpretada por Rhona Mitra. A vida de Katrien é marcada pela traição de seu marido, Klaus, que a decepcionou de maneira profunda. A relação complexa entre os dois começa a se desenrolar em um contexto repleto de desafios emocionais e morais, onde o desejo de amor verdadeiro se torna cada vez mais intenso.

O enredo se passa em Wellington, uma cidade que reflete as angústias e as transições da geração de pais jovens. O termo ‘cidade da separação’ simboliza não apenas a condição de Simon e Katrien, mas uma nova realidade emergente: homens que, desacostumados a lidar com suas emoções, se veem perdidos em um mundo onde a paternidade e as expectativas sociais pesam sobre suas consciências.

As interações entre Simon e Katrien são carregadas de tensão emocional, enquanto os fragmentos de suas vidas revelam uma luta interna. A luta de Simon para reconquistar sua masculinidade e seu papel como parceiro e pai se entrelaça com as inseguranças de Katrien e seu desejo de amor real. Ambos anseiam por libertação, mas a questão permanece: até onde irão para encontrar a felicidade?

Os temas centrais da narrativa abordam a insatisfação conjugal, a busca por amor além das conveniências e as complexidades da vida moderna. Esta produção proporciona um olhar honesto sobre as dificuldades contemporâneas do amor e da sexualidade, mostrando que, muitas vezes, o caminho para a realização pessoal é repleto de dor e confusão. É uma exploração íntima das escolhas difíceis que enfrentamos, revelando o quão longe podemos ir em nossa busca por conexão e amor verdadeiro.