Vírus

Quatro amigos fogem de uma pandemia viral e logo descobrem que eles mesmos são mais perigosos do que qualquer vírus. Em um mundo devastado por um surto, Brian, sua namorada Bobby, seu irmão Danny e sua amiga Kate embarcam em uma jornada em direção a uma praia onde os irmãos passaram as férias da infância, na esperança de que esse lugar lhes traga paz e segurança. Contudo, seus planos são rapidamente desfeitos quando o carro quebra no meio do deserto, deixando-os à mercê da solidão e do desespero.

No caminho, eles encontram Frank, um homem que também está preso em uma situação difícil, pois está sem gasolina e desesperado para levar sua filha Jodie a um hospital. Jodie está infectada com uma doença misteriosa, que se torna uma constante fonte de tensão entre o grupo. Apesar de relutantes, os amigos decidem se unir a Frank na busca por ajuda, acreditando que juntos poderão superar os desafios.

À medida que a jornada avança, as tensões aumentam e dilemas morais complexos começam a se manifestar. O grupo é forçado a confrontar suas próprias inseguranças e medos, revelando verdades obscuras que ameaçam separar o que deveria ser uma união na adversidade. Brian, que sempre se viu como o protetor do grupo, começa a duvidar de suas próprias decisões, enquanto Bobby, que é inicialmente a voz da razão, se vê cada vez mais consumida pelo pânico e pela vontade de sobreviver a qualquer custo. Danny, com um coração generoso, se preocupa em manter o grupo unido, mas sua ingenuidade provoca conflitos que testam a lealdade entre os amigos. Kate, por sua vez, usa seu senso de humor para aliviar a tensão, mas às vezes isso apenas aumenta as frustrações de todos.

Conforme se aproximam do destino, os dilemas se intensificam. A linha entre o bem e o mal se torna indistinta, e cada escolha parece trazer consequências inesperadas. Os amigos se deparam com a dureza da realidade e a verdade de que, em tempos de crise, podemos nos tornar nossas próprias ameaças. O filme provoca uma reflexão sobre a natureza humana, a sobrevivência e os limites que estamos dispostos a ultrapassar para proteger aqueles que amamos. À medida que a rede de desesperança se fecha, os amigos percebem que, às vezes, o maior perigo não vem do exterior, mas das sombras que habitam dentro de nós.