O Operário

Trevor Reznik é um operário de uma fábrica que, após um ano sem dormir, começa a questionar sua própria sanidade. O extremo caso de insônia fez com que seu corpo se deteriorasse a ponto de quase não restar nada dele. Com um senso de realidade distorcido, Trevor se torna obcecado por anotar lembretes a si mesmo e monitorar sua perda de peso, deixando recados em papéis adesivos amarelos espalhados por seu apartamento desorganizado. Sua vida social é quase inexistente; a única pessoa a quem ele se permite se aproximar emocionalmente é Stevie, uma prostituta, que se torna sua confidente, mesmo que a conexão deles seja marcada por uma profunda solidão. Trevor também alimenta uma obsessão pela bela Maria, uma garçonete solteira que trabalha em uma lanchonete do aeroporto, mas sua incapacidade de se relacionar o impede de se aproximar dela.

Seus colegas de trabalho o evitam e desconfiam dele, mal sabendo do turbilhão que ele enfrenta internamente, o que intensifica ainda mais sua sensação de isolamento. Um incidente no trabalho, que revela seu estado mental fragilizado, aumenta a alienação entre ele e seus companheiros de fábrica. Em meio a essa espiral de desespero, Trevor encontra alguns papéis desconhecidos em seu apartamento, que o fazem acreditar que alguém – possivelmente um ou mais de seus colegas – está conspirando contra ele. Ele se convence de que estão utilizando um funcionário fantasma chamado Ivan como parte de um plano para arruiná-lo.

A paranoia de Trevor se intensifica à medida que ele se dedica a investigar Ivan, levando-o a um jogo psicológico de perseguição e descoberta. Sua busca desenfreada por respostas o força a confrontar as realidades de sua insônia, levando-o a uma introspecção profunda sobre suas escolhas de vida e as consequências de sua obsessão por controle. O clima de tensão aumenta, enquanto Trevor se vê preso em um ciclo vicioso de dúvida, medo e revelações aterrorizantes. Em busca de um fio de esperança, ele tenta desvendar o mistério que o rodeia, mas será capaz de encontrar a verdade antes que a linha entre sanidade e loucura se desfaça de vez?