Para Sempre Alice

Alice Howland é uma renomada professora de linguística, aos 50 anos, apreciando uma vida estável e repleta de amor ao lado de seu marido, John, e seus três filhos adultos: Anna, Tom e Lydia. Ela é respeitada em sua área e leva uma vida dedicada ao conhecimento e à paixão pelas palavras. No entanto, tudo começa a mudar quando Alice começa a enfrentar lapsos de memória, esquecendo palavras, nomes e pequenos detalhes do cotidiano, o que inicialmente parece uma simples distração.

À medida que o tempo passa, os episódios se tornam mais frequentes e preocupantes. A inquietação cresce quando ela decide consultar um especialista e a doutora enfrenta a difícil tarefa de comunicar a Alice e sua família o diagnóstico devastador: Alzheimer de início precoce. Essa condição neurodegenerativa é mais do que apenas uma doença; ela representa uma luta silenciosa contra a perda da identidade e das conexões que Alice tanto valoriza.

A partir dai, a trama explora os desafios emocionais que a família enfrenta enquanto lida com a progressão da doença. John, sempre ao lado de Alice, mostra-se um pilar de amor e apoio incondicional, mas suas próprias inseguranças e medos sobre o futuro começam a emergir. Anna, a filha mais velha, tenta equilibrar sua carreira e seu papel como cuidadora, sentindo-se presa entre a responsabilidade e o desejo de vivenciar uma vida plena. Tom e Lydia, embora mais distantes inicialmente, são compelidos a confrontar suas próprias percepções sobre a maternidade e o que significa realmente estar presente, mesmo em tempos de desespero.

Enquanto Alice luta para reter suas memórias e se conectar com sua família em meio ao turbilhão de emoções, o filme aborda temas profundos como o amor, a resiliência e a fragilidade da mente humana. A narrativa não apenas demonstra os impactos devastadores da demência, mas também celebra os momentos de clareza e os laços que se mantém firmes, mesmo diante da adversidade. Sua jornada se torna uma busca por significado, amor e paz interior enquanto ela navega pelo abismo da doença, desafiando o tempo e a inevitabilidade da perda. Cada dia se torna uma luta, mas também uma oportunidade de redescobrir o poder dos relacionamentos e a beleza das pequenas memórias que compõem a vida.