Beirute

Em um cenário repleto de contrastes, “Beirut” mergulha nas intricadas relações de uma cidade marcada por histórias de amor, dor e redenção. Na Beirut contemporânea, acompanhamos Maya, uma jovem arquiteta que retorna à sua terra natal após anos de exílio em Paris. A volta à cidade que a viu crescer é impulsionada pelo desejo de reconstruir não apenas sua carreira, mas também seus laços familiares rompidos pela guerra civil que devastou o Líbano.

Enquanto Maya busca se reintegrar na sociedade e recuperar a proximidade com seu pai distante, Khaled, um poeta e ativista que nunca a abandonou, mas que se perdeu em suas próprias batalhas internas contra os fantasmas do passado, ela descobre um mundo pulsante e vibrante, repleto de cultura e tradições que desafiam suas expectativas. Através da redescoberta de amizades e do amor por Omar, um fotógrafo que captura a essência da cidade em suas imagens, Maya se envolve em um universo de esperanças e sonhos, mas também de tensões e realidades que pouco a preparam para um conflito iminente.

À medida que ações violentas ameaçam despedaçar o que foi conquistado, Maya se vê no papel de mediadora entre diferentes ideologias e grupos, desejando encontrar um caminho para a paz, tanto exterior quanto interior. Ela precisará confrontar seus traumas, vozes do passado e a dor de sua história familiar, enquanto busca um futuro para si mesma e para sua amada cidade.

“Beirut” explora temas de identidade, pertencimento e resiliência, apresentando personagens complexos que refletem a diversidade do povo libanês. O enredo é uma montanha-russa emocional que mescla momentos de ternura com a urgência das realidades cotidianas, utilizando a cidade como um personagem vibrante que respira entre as páginas da história. Ao final, a jornada de Maya se torna um símbolo de esperança e renovação, questionando o que significa realmente voltar para casa em uma terra repleta de memórias e desafios.