As Boas Maneiras

Em uma pequena cidade litorânea do Brasil, onde as tradições se misturam com o moderno, “As Boas Maneiras” apresenta a história de Clara, uma jovem designer de moda, e Luciana, uma enfermeira dedicadíssima. Ambas têm vidas distintas e sonhos próprios, mas por um acaso do destino, seus caminhos se cruzam quando Clara retorna à cidade natal após anos na capital. Ela luta para recuperar a confiança e a inspiração que perdeu em sua jornada na cidade grande.

Luciana, por sua vez, é uma mulher carismática e calorosa, que se preocupa com todos ao seu redor, mas tem suas próprias inseguranças escondidas sob a superfície. Ao se conhecerem em um evento comunitário, uma amizade inusitada começa a florescer. Enquanto a cidade se prepara para uma festa tradicional de São João, Clara vê uma oportunidade perfeita para desenvolver uma nova coleção inspirada na cultura local. Luciana, animada com a ideia, oferece ajuda, mas logo descobre que há segredos e traumas no passado de Clara que a impedem de se abrir completamente.

À medida que as duas mulheres trabalham juntas, surgem diversas tensões. Clara é confrontada com seu passado, revelando verdades sobre sua família e sua relação complicada com a figura materna, enquanto Luciana enfrenta o dilema de seguir seu coração ou estar sempre em conformidade com as expectativas sociais. A trama se aprofunda nas nuances da amizade, do amor e da busca por aceitação. A cidade, com suas histórias e folclores, se torna um personagem à parte, refletindo a luta interna das protagonistas e a preservação das tradições familiares.

“As Boas Maneiras” não é apenas um relato sobre a amizade e a superação, mas também uma crítica às convenções que cercam a figura da mulher na sociedade contemporânea. Através de reviravoltas emocionais e momentos de ternura, Clara e Luciana aprendem a importância das boas maneiras não só nas relações interpessoais, mas também na forma como se tratam e se aceitam. Em uma jornada de autodescoberta, elas se tornam um espelho uma da outra, desafiando as normas e abraçando suas verdadeiras essências. O fio condutor da história é a celebração da diversidade, dos laços de afeto e da liberdade de ser quem realmente se é.