Máscara

Em “Maska”, a vida de Lúcia, uma talentosa artista plástica de Lisboa, dá uma guinada inesperada quando ela descobre uma antiga máscara africana em uma feira de antiguidades. A peça, acreditada por muitos como mística, parece ter o poder de revelar as verdades mais ocultas sobre as pessoas ao seu redor. Intrigada, Lúcia decide incorporá-la em sua próxima exposição, mas logo percebe que a máscara não é apenas uma obra de arte — é um elo poderoso que conecta o passado ao presente.

À medida que a exposição se aproxima, Lúcia começa a ter visões de eventos passados que envolvem os moradores de seu bairro; memórias de amor, tragédias e segredos profundamente enterrados. Ela se torna uma espécie de mediadora entre os vivos e os ecos de suas histórias, usando a máscara para ajudar cada um a enfrentar suas verdades. Enquanto isso, Lúcia também luta com seus próprios demônios: a pressão de sua carreira, um relacionamento romântico tumultuado com Marco, um fotógrafo que tem dificuldade em lidar com seu estilo de vida boêmio, e a dor da perda recente de sua mãe.

Conforme os segredos do passado vêm à tona, a relação entre Lúcia e os moradores do bairro se intensifica. Entre eles, está Dona Adelaide, uma sábia figura comunitária que a orienta a entender a verdadeira essência da máscara e seus poderes. A cada revelação, Lúcia encontra coragem para encarar não apenas o passado dos outros, mas também o seu. A linha entre real e sobrenatural se torna cada vez mais tênue quando as visões da máscara começam a impactar suas decisões pessoais.

“Maska” explora temas de identidade, legado e a luta pela verdade em um mundo que muitas vezes preferiria ignorá-la. Através da arte, Lúcia encontra não apenas sua voz, mas a força para unir a comunidade e trazer à tona histórias que estavam à sombra por tempo demais. Este drama emocional e vívido levará os espectadores a refletirem sobre o que significa realmente conhecer alguém — e a si mesmo — quando as máscaras são finalmente removidas.