Notas para um Filme de Roubo

Em “Notas para um Filme de Assalto”, acompanhamos a história de Pedro, um roteirista em ascensão que se vê atolado em dívidas e pressionado por prazos. Em um momento de desespero, ele se depara com o caderno de anotações de um antigo amigo da escola, Lucas, um ex-criminoso que agora vive recluso. As páginas do caderno revelam um elaborado plano de assalto a uma galeria de arte, que promete uma obra-prima valiosa de um artista famoso. Fascinado pela ideia e sem saber se é possível colocar o plano em prática, Pedro decide que essa pode ser sua chance de escapar das dificuldades financeiras.

Conforme Pedro se aprofunda na história de Lucas, ele descobre que o passado de seu amigo está repleto de traições e decepções. As anotações desenham não apenas o roubo, mas também os dilemas morais que envolveram Lucas em sua trajetória no crime. O que começa como uma pesquisa para um novo filme se transforma em um jogo perigoso quando Pedro decide reunir uma equipe improvável para realizar o assalto. Entre os membros estão Sofia, uma hacker brilhante e cínica; Diego, um ex-policiante desiludido; e Rita, uma artista de rua que vê a oportunidade como um meio de decolar sua carreira.

À medida que a equipe se organiza, as relações entre eles começam a se intensificar, revelando segredos, paixões e rivalidades que podem comprometer o sucesso do plano. O clima de tensão aumenta quando a polícia fica atenta a um possível roubo, levando Pedro e sua equipe a lutar não apenas contra o tempo, mas também contra seus próprios demônios. Com uma narrativa recheada de reviravoltas, “Notas para um Filme de Assalto” explora temas como amizade, ambição, moralidade e o preço do sucesso.

Conforme o dia do assalto se aproxima, a confiança entre os membros da equipe é testada, e o limiar entre o certo e o errado se torna cada vez mais nebuloso. Com um final surpreendente que desafia as expectativas, esta produção promete prender os espectadores do início ao fim, revelando até onde as pessoas vão para alcançar seus sonhos e a fragilidade da linha que separa a vida criminal da arte.