Begotten

Begotten

(1989)

Apresentado de forma surreal, sangrenta e completamente visual, começa a crônica da morte da religião, o abuso da natureza pelo homem e uma perspectiva niilista sobre o que é a vida em última instância. Em uma narrativa ousada, o filme mergulha em uma exploração sombria da desconexão entre os seres humanos e o mundo natural, refletindo sobre como essa relação prejudicial leva à autodestruição.

Nesse universo distorcido, um Deus em conflito, repleto de angústia e autocrítica, se despedaça, enfrentando sua própria incapacidade de intervir na ruína da criação. Através de um ato grotesco, Ele se desmembra com uma navalha, simbolizando não apenas a culpa que carrega, mas também o desespero de um ser divino que testemunha a degradação de sua obra mais preciosa – a Terra.

A partir das cinzas de sua morte surge a Mãe Terra, uma figura etérea que personifica a natureza. Ela caminha por uma paisagem desolada e estéril, um reflexo do impacto devastador que a humanidade causou em seu habitat. Mas seu caminho não está sozinho; o Filho da Terra nasce como um ser vulnerável, relutante e com uma aura de fragilidade que o torna um símbolo da inocência perdida em um mundo que virou as costas para suas raízes.

A narrativa se intensifica quando o Filho da Terra se torna alvo de canibais sem rosto, representando a voracidade e a desumanização que emergem quando o homem é consumido por seus próprios instintos primitivos. Essa representação bárbara levanta questões sobre a moralidade, identidade e sobrevivência em um mundo que se tornou um labirinto de crueldade e desesperança.

Os temas centrais do filme provocam reflexões profundas sobre o niilismo e a busca por significado em meio ao caos. O ato de canibalismo transcende o horror físico; é uma alegoria da maneira como as pessoas devoram não apenas o mundo natural, mas também umas às outras em uma busca insaciável por poder e controle. A paleta visual, rica em simbolismo e carregada de uma estética visceral, convida os espectadores a confrontar suas próprias crenças sobre fé, culpa e a existência.

Esta obra cinematográfica é uma jornada visceral e provocadora que não se esquiva de confrontar a realidade sombria da condição humana. É um chamado à ação para que repensemos nossa relação com a natureza e com nós mesmos, em busca de um futuro que confronte a morte da religião e da esperança.

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11.

+4

Classificação

MovieScout Rating 5.6

Gêneros

Fantasia|Terror

Tempo de execução

1 h 12 min

Classificação etária

País produtor

Diretor

Elenco

Brian Salzberg
Donna Dempsey
Stephen Charles Barry
James Gandia
Garfield White
Arthur Streeter
Daniel Harkins
Michael Phillips
Adolfo Vargas
Erik Slavin
Terry Andersen

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