Não Culpe o Karma!

Quando sua irmã mais nova e seu crush do ensino médio ficam noivos, Sara se vê em um turbilhão de emoções e dúvidas. Desde pequena, Sara carrega a fama de ser a “mala sorte” da família, com uma série de eventos desastrosos que acabam sempre a colocando em situações embaraçosas e frustrantes. Agora, ao perceber que sua irmã, que sempre admirou, está prestes a se casar com o rapaz que fez seu coração disparar durante a adolescência, Sara precisa confrontar não apenas seu passado, mas também sua identidade.

A narrativa se desenvolve em um pequeno e pitoresco município, onde tradições e laços familiares são extremamente valorizados. Sara, uma jovem de espírito livre e cheia de sonhos lúdicos, começa a questionar se a sua suposta má sorte é real ou apenas uma construção que a sociedade criou ao seu redor. A história a leva a explorar relacionamentos passados e a refletir sobre suas próprias escolhas. Ela se vê em situações cômicas e tocantes, lidando com amigos que a apoiam, mas também com críticas e julgamentos que fazem parte da vida de uma mulher em busca de seu lugar no mundo.

À medida que os preparativos para o casamento avançam, Sara descobre segredos de família que a forçam a revisar o que ela acreditava saber sobre sua própria história. Ao mesmo tempo, ela se aproxima de sua irmã, e as duas passam a duvidar da ideia de competição que antes parecia existir entre elas. Sara vê a oportunidade de não apenas apoiar sua irmã, mas também de se redescobrir no processo. O filme aborda temas como a luta contra estigmas pessoais, a importância do autoconceito e a força dos laços familiares, mostrando que o amor e a compreensão podem prevalecer mesmo nas situações mais complicadas.

Com enredos repletos de reviravoltas inesperadas e diálogos afiados, o filme faz uma crítica leve, mas profunda, sobre como nos vemos e como os outros nos veem. Sara, com sua jornada de autodescobrimento, se torna um símbolo de que, por trás das aparências, todos enfrentamos nossos desafios únicos, e que a verdadeira sorte pode ser encontrada na aceitação e no amor-próprio.