Estação de Seul

Grupos de pessoas tentam sobreviver a uma pandemia de zumbis que deflagra no centro de Seul. Em meio a transeuntes apressados e indiferentes, um homem sem-teto, com uma aparência desgastada e um ferimento sanguinolento no pescoço, busca abrigo na agitada Estação de Seul. Ignorado por todos ao seu redor, o vagabundo, que parece ter sido mordido por algo, lentamente sucumbe ao seu trauma letal e morre, apenas para ressurgir como um cadáver reanimado e faminto, atacando e espalhando sua doença virulenta. À medida que a cidade se transforma em um campo de batalha, a noite do surto zumbi marca o início de um pesadelo para os habitantes da capital sul-coreana.

Neste cenário caótico e desesperador, acompanhamos a luta de três sobreviventes: Hye-Sun, uma adolescente fugitiva em busca de uma vida livre; Ki-woong, seu namorado que não parece ter um plano claro para o futuro; e Suk-gyu, o preocupante pai de Hye-Sun, que faz de tudo para encontrar sua filha perdida. Juntos, enfrentam não apenas os mortos-vivos, mas também os monstros que habitam o próprio coração dos que ainda estão vivos. A urgência de sua missão é palpável, pois cada minuto perdido pode significar uma morte irrevogável.

À medida que a trama se desenrola, o filme explora temas como a resiliência humana, os laços familiares e a luta por sobrevivência em circunstâncias extremas. Conflitos internos e externos se entrelaçam, revelando medos profundos e a verdadeira natureza das pessoas quando confrontadas com o horror. O desespero traz à tona tanto a coragem quanto a traição, colocando em cheque a moralidade de cada um diante de uma crise sem precedentes.

Entre perseguições frenéticas e momentos de quietude tensa, os protagonistas são forçados a tomar decisões difíceis que moldarão seu destino. Eles vão descobrir que a verdadeira luta pela sobrevivência vai além de enfrentar criaturas reanimadas; será uma batalha contra o desespero e um chamado para valorizar as vidas que ainda existem, tudo isso enquanto o relógio corre e as hordas de zumbis se aproximam. Neste cenário de apocalipse, será que os mortos-vivos são os únicos monstros que precisam ser enfrentados?