Fantasmas de Guerra

Durante a Guerra do Vietnã, uma base sul-coreana em Nah-Trang recebe uma transmissão de rádio de uma unidade desaparecida, dada como morta. Em resposta, o alto comando designa o veterano e condecorado Tenente Choi Tae-in para liderar uma missão de resgate, acompanhado por mais oito soldados, para localizar e salvar os militares perdidos no R-Point. A missão, que deveria ser simples, logo se revela cheia de desafios e mistérios.

Ao chegarem ao local, a equipe de resgate se depara com uma cena aterrorizante; após uma troca de tiros, eles enfrentam uma mulher vietnamita armada com uma metralhadora em uma trincheira, simbolizando os horrores da guerra e a luta pela sobrevivência. A atmosfera tensa é intensificada quando descobrem uma lápide que revela a história trágica de um massacre ocorrido há cem anos, quando chineses mataram vietnamitas e os despejaram em um lago, construindo um templo sobre o lugar, que agora é considerado sagrado pelos vietnamitas. Essa revelação estabelece um vínculo mais profundo com a cultura local e os traumas históricos que ainda ecoam no presente.

Conforme a equipe avança em sua busca pelos soldados desaparecidos, fenômenos estranhos começam a ocorrer. Os membros do pelotão começam a sentir a presença de espíritos inquietos e um medo crescente se instala entre eles. O ambiente se torna claustrofóbico e a tensão aumenta, revelando não apenas os horrores do campo de batalha, mas também os medos internos dos soldados. O Tenente Choi, enquanto linha de comando, luta para manter a moral da equipe, mesmo quando os limites entre real e sobrenatural começam a se desfocar.

A narrativa é impulsionada por temas de lealdade, coragem e os efeitos devastadores da guerra na psique humana. A história não apenas apresenta a ação intensa, mas também explora as consequências emocionais que os soldados enfrentam, tanto no campo de batalha quanto ao confrontar suas próprias vidas e decisões. À medida que a busca avança, fica claro que a luta contra os inimigos externos é apenas uma parte da guerra; os demônios internos e os fantasmas do passado são igualmente desafiadores. O R-Point se transforma em um microcosmo das tragédias da guerra, onde a linha entre vida e morte, realidade e superstição, se torna cada vez mais tênue. A missão se torna uma jornada não apenas para resgatar os desaparecidos, mas para enfrentar os próprios medos e traumas que cada soldado carrega consigo.