Igor

Um assistente de laboratório corcunda, que trabalha para um cientista louco, decide participar da Feira de Ciências do Mal, sonhando em um dia se tornar o próprio cientista maluco. Desde a infância, ele viveu à sombra de seu mestre, um gênio excêntrico que sempre sonhou em criar a criatura perfeita. Porém, esse assistente, que se sente como um subproduto das ambições de seu chefe, anseia por reconhecimento e quer mostrar ao mundo que também tem o que é preciso para ser um criador.

No entanto, o caminho para a grandeza não é fácil. Ele se depara com os desafios típicos de um evento como a Feira, onde jovens brilhantes mostram suas invenções incríveis, buscando validação e prêmio. Cada concorrente possui ideias grandiosas, colocando em jogo suas esperanças e sonhos, o que cria um ar de competição acirrada. O assistente corcunda decide que, para se destacar, precisa criar algo verdadeiramente único. Ele se recolhe em seu laboratório sombrio, cercado por tubos de ensaio, poções misteriosas e livros antigos, e começa a trabalhar em seu projeto ambicioso.

A história é repleta de humor sombrio e momentos tocantes, enquanto o assistente navega por suas inseguranças e medos, questionando sua própria identidade e valor. Ao longo da trama, ele descobre que a verdadeira “monstruosidade” pode estar na forma como tratamos os outros e a nós mesmos. A busca por aceitação, tanto do mundo quanto de si mesmo, é um tema central, levando o assistente a repensar suas prioridades.

Durante a Feira, ele acaba fazendo amizade com outros competidores, cada um com suas peculiaridades e sonhos. Juntos, eles formam uma liga improvável para apoiar um ao outro em seus desejos, revelando a força da amizade e da colaboração. No clímax, o assistente consegue criar uma criatura única, mas ao invés de ser um monstro de horror, ele é uma representação de sua luta interna e sua jornada de autoaceitação.

No final, a feira se torna não apenas um concurso de invenções, mas uma celebração da individualidade e da aceitação das diferenças. Assim, o assistente corcunda aprende que ser um “cientista maluco” não se resume a criar máquinas e monstros, mas sim a abraçar suas singularidades e fazer a diferença no mundo, mesmo que isso signifique ser um pouco diferente do que se espera.