Crianças

Um dia na vida de um grupo de adolescentes em Nova York, patinando, bebendo, fumando e desvirtualizando virgens. Verão, Nova York, 1995. Com a vida inteira girando em torno de drogas, skate e sua repugnante teoria sobre sexo, Telly, um despreocupado jovem de 17 anos, vive como se não houvesse amanhã. Ele é o típico garoto que acredita que tudo gira a seu redor, confiando em seu charme e lábia para seduzir as garotas, mas sua visão distorcida do amor e das relações revela-se devastadora.

Telly faz parte de um mundo paralelo onde a euforia das drogas e a adrenalina do skate parecem mais importantes do que as consequências de suas ações. Quando uma ingênua virgem de apenas 12 anos se diz disposta a perder a virgindade com ele, Telly não hesita em embarcar nessa nova conquista, ignorando os princípios morais que deveriam guiar suas escolhas. A inocência dela contrasta fortemente com a experiência cruel dele, levando a uma situação potencialmente trágica.

Conforme a história se desenrola, a ex-namorada de Telly, que o deixou no passado, descobre acidentalmente que está HIV positiva. Essa revelação abre um leque de questões sobre responsabilidade, consentimento e as reais intenções por trás das relações. A busca desesperada de um adolescente confuso para evitar que outra jovem caia na armadilha de Telly se transforma em uma jornada de autodescoberta. Ele se vê compelido a enfrentar a verdade sobre um amigo que na superfície parece ter tudo, mas nas profundezas é um predador emocional, usando o sexo como arma para satisfazer seus desejos egoístas.

Ao longo de um dia tenso e repleto de reviravoltas, a narrativa se aprofunda na psique dos jovens, explorando temas de amizade, traição e a descoberta da identidade em um universo que muitas vezes impressiona mais pela superficialidade. O que as garotas veem em Telly? Perguntas sem resposta ecoam na mente do protagonista enquanto ele confronta a angustiante possibilidade de que sua missão de resgatar a inocente possa ser em vão. Neste ambiente caótico e desinibido, a linha entre o prazer e a dor se torna cada vez mais tênue, desafiando os jovens a refletirem sobre as verdadeiras consequências de suas escolhas.