Mundo ao Telefone

No futuro, um projeto de computador chamado Simulacron, capaz de simular uma realidade completa, enfrenta eventos estranhos após a morte de seu líder, Henry Vollmer. O Dr. Fred Stiller, o novo responsável pelo projeto, se vê imerso em uma série de fenômenos inexplicáveis que o levam a questionar não apenas a integridade do Simulacron, mas também sua própria sanidade.

Logo após a morte de Vollmer, Stiller nota que coisas estranhas começam a acontecer. Um amigo próximo, Guenther Lause, desaparece misteriosamente no meio de uma conversa, e, uma semana depois, ninguém parece ter notícias dele. Essa perda repentina não somente perturba Stiller, mas também o leva a refletir sobre o que realmente está em jogo dentro do Simulacron. O que começou como um projeto fascinante que buscava expandir a compreensão da realidade, agora se transforma em um labirinto de dúvidas e incertezas.

Conforme Stiller investiga, ele é tomado por episódios de vertigens que o fazem questionar a realidade ao seu redor. Enquanto tenta recompor suas memórias e ligações com Lause, ele se vê diante de uma escolha crítica: ignorar os sinais cada vez mais alarmantes que emergem do Simulacron ou se aprofundar em um mistério que pode lhe custar tudo. Com o apoio de colegas e a pressão crescente para manter o projeto em funcionamento, Stiller nos leva por uma jornada emocionante cheia de reviravoltas que explora os limites da tecnologia, amizade e a essência da percepção humana.

Temas como a natureza da realidade, a interconexão entre humanos e tecnologia, e o medo do desconhecido permeiam a narrativa, engajando o público em questões existenciais que ressoam profundamente. À medida que Stiller avança em suas investigações, ele também descobre mais sobre si mesmo, seu passado e seus relacionamentos. O Simulacron, que deveria ser um avanço na ciência, pode se tornar um jogo perigoso onde a linha entre o virtual e o real se torna cada vez mais tênue. O espectador é convidado a ponderar sobre o que significa estar realmente presente e quais são as consequências de brincar com as cordas que sustentam a própria realidade.