Meu Suicídio

Neste dramedy de amadurecimento, conhecemos Alex, um adolescente de 17 anos apaixonado por mídia e cultura pop, que se sente cada vez mais deslocado em um mundo que não parece compreendê-lo. Ele passa a maior parte do tempo diante de telas, consumindo filmes e séries que o inspiram, mas também o aprisionam em suas próprias incertezas. Alex luta contra a pressão social, a expectativa dos colegas e a indecisão sobre seu futuro. Em uma tensa reviravolta, Alex decide que seu projeto de turma será algo chocante e impactante: anunciar ao mundo, através de uma transmissão ao vivo, seu plano de tirar a própria vida.

Conforme a notícia se espalha, a escola, os amigos e a família são arrastados para um turbilhão de emoções e reações. O que inicialmente parecia ser uma tentativa desesperada de chamar atenção se transforma em um catalisador para uma conversa mais profunda sobre saúde mental, aceitação e o papel das redes sociais na vida dos jovens. Pessoas de todos os cantos começam a interagir com Alex de maneiras inesperadas. Entre elas, sua melhor amiga, Clara, que luta com seus próprios demônios, e Mark, um colega que parece indiferente, mas que na verdade guarda uma aflição por baixo da superfície.

À medida que Alex entra em contato com suas emoções e as consequências de suas ações, o tom da narrativa evolui. Ele também encontra um professor empático, Rodrigo, que se preocupa genuinamente com seus alunos e tenta guiá-lo. As conversas sobre suicídio e vulnerabilidade trazem à tona aspectos da vida adolescente que muitas vezes são ignorados, como bullying, pressão para se encaixar e o vazio que pode surgir na era digital.

Com a ajuda de seus amigos e o apoio inesperado de um público cada vez mais crescente, Alex descobre o poder da comunidade e da empatia. A história se desenrola explorando a luta interna de Alex, momentos de auto-reflexão e uma jornada de redescoberta, onde ele aprende que há esperança, mesmo nos momentos mais sombrios. O desfecho da trama mostra que a vida é feita de conexões e que contar sua própria história, mesmo que dolorosa, pode ser o primeiro passo rumo à recuperação. Este dramedy não apenas diverte, mas também provoca discussões necessárias sobre a saúde mental, a adolescência e a busca por compreensão e aceitação em um mundo caótico.