O Amor Pode Dar Certo

Após seu divórcio, Griffin recebe a devastadora notícia de que tem câncer e apenas um ano de vida. Porém, sua perspectiva sobre a vida muda radicalmente quando ele conhece Phoenix.

Griffin, um homem que já enfrentou o fim de um casamento e agora vive sozinho em um pequeno apartamento em Manhattan, se vê lutando contra as sombras de sua nova realidade. Seus filhos e sua ex-mulher continuam vivendo na casa familiar em Westchester, onde construíram memórias que agora lhe parecem distantes. A sensação de solidão e a incerteza sobre o futuro pesam sobre seus ombros, especialmente após a consulta com seu oncologista, que revela que lesões cancerosas se espalharam por seu peito, deixando-o com pouco tempo.

A tristeza e o desespero tentam dominar Griffin, mas ele não se deixa abater completamente. Em busca de um fio de esperança ou talvez de um novo propósito, ele decide fazer um curso de psicologia sobre a morte e o processo de morrer em uma faculdade próxima. É lá que conhece Phoenix, a assistente de reitoria que provoca uma centelha de vida em seu coração cansado. Com um sorriso encantador, ela parece ser a luz que Griffin tanto precisava, mas, ao mesmo tempo, mantém uma certa distância. Ele se vê intrigado por ela, mas hesita em compartilhar os detalhes sombrios de sua condição.

Conforme os encontros na faculdade se tornem frequentes, Griffin começa a se abrir lentamente para Phoenix, mas ainda luta para revelar a verdade sobre sua saúde. A conexão deles se aprofunda, repleta de troca de ideias e momentos de vulnerabilidade. Em seu apartamento, enquanto organizava suas coisas, Phoenix descobre um estoque de livros sobre morte, doenças terminais e o processo de luto. O olhar de preocupação e a curiosidade crescem dentro dela, fazendo-a questionar se ela deveria confrontá-lo sobre isso.

A trama se desenrola em um delicado equilíbrio de emoções, abordando temas como a aceitação da mortalidade, a busca por significados em meio à adversidade e a importância dos laços que criamos ao longo da vida. Griffin se vê em uma jornada introspectiva, refletindo sobre o que realmente importa quando o tempo é escasso. A relação com Phoenix não apenas desafia suas percepções sobre o amor e a vida, mas também se torna um catalisador para ele enfrentar seus medos. Ao caminharem juntos em um mundo onde a incerteza reigna, ambos descobrirão que mesmo em face da morte, a vida ainda pode oferecer momentos de beleza e redempção.