Pray Away

Líderes ex-combatentes e um sobrevivente do chamado movimento de “terapia de conversão” se unem para expor os danos profundos e duradouros que essa prática causa à comunidade LGBTQ+. Este documentário impactante não apenas revela as suas experiências pessoais, mas também investiga a persistência devastadora dessa prática, que continua a afetar vidas e famílias.

Os protagonistas compartilham relatos comoventes, refletindo sobre a dor e o sofrimento que enfrentaram enquanto tentavam se encaixar em padrões que não eram os seus. Cada testemunho é uma viagem angustiante que toca nas feridas deixadas por tentativas de reprimir a identidade sexual e de gênero. À medida que as histórias se desenrolam, o espectador é levado a compreender a luta interna de cada indivíduo, mostrando não só os traumas, mas também os processos de cura e autotratamento que muitos desses ex-praticantes e sobreviventes enfrentaram.

Além de dar voz a quem sofreu, o documentário também apresenta perspectivas de especialistas e ativistas que trabalham incansavelmente para erradicar a terapia de conversão, destacando a importância da aceitação e do respeito às diversas identidades. A luta contra a discriminação e a busca por igualdade são temas centrais, trazendo à tona discussões sobre a busca por uma sociedade mais inclusiva.

Em um clima de crescente conscientização sobre os direitos LGBTQ+, o filme traz um alerta contundente sobre os perigos da desinformação e dos estigmas associados à sexualidade. A narrativa é intercalada com estatísticas alarmantes e dados históricos, mostrando como a terapia de conversão não é uma prática ultrapassada, mas sim uma realidade persistente que, em muitos lugares, ainda finda em tragédias.

As transformações pelas quais passam os protagonistas são inspiradoras, revelando um arco de resiliência e empoderamento através do diálogo e da denúncia. A mensagem é clara: é possível reconstruir a vida, mesmo após as experiências mais dolorosas. O documentário não só educa, mas também mobiliza o público a se engajar ativamente na luta pelos direitos humanos e na defesa da dignidade de todos, independente de sua orientação sexual ou identidade de gênero. Uma obra poderosa, que provoca reflexão e instiga a mudança.