Quatro Casamentos e um Funeral

No transcorrer de cinco encontros sociais, um solteiro deve considerar a ideia de que pode ter descoberto o amor.

Em uma Londres charmosa e repleta de casamentos, Charles, interpretado por Hugh Grant, é um homem um tanto desajeitado e sempre atrasado, que, junto a seu grupo de amigos, parece viver eternamente na sombra do altar. Enquanto todos os seus amigos, à exceção do casal gay Gareth e Matthew, estão focados em encontrar o amor verdadeiro, Charles desempenha o papel de espectador em meio a casamentos, onde nunca é o noivo ou a noiva.

Durante a festa de casamento de seus amigos Angus e Laura, na qual Charles é o padrinho, ele se depara com Carrie, uma americana cativante vivida por Andie MacDowell. Desde o primeiro instante, há uma conexão instantânea entre eles, uma centelha que parece inegável. Contudo, após uma noite mágica, a realidade se impõe, e eles se afastam.

No decorrer de mais três casamentos ou mais e um funeral, que arrasta um tom de melancolia para a trama, Charles encontra Carrie repetidamente, mas há sempre algo que os impede de se unirem. À medida que ele navega por esses eventos, Charles é confrontado por antigas namoradas, cada uma delas trazendo à tona suas inseguranças e dúvidas sobre o que realmente quer em um relacionamento. Um reencontro em particular faz com que ele questione se não está permitindo que o amor verdadeiro escape por suas mãos, especialmente quando Carrie parece inatingível.

Os temas de amor e destino são abordados de forma delicada, levando o espectador a ponderar sobre a complexidade das relações e as barreiras emocionais que enfrentamos ao buscar a felicidade. O humor leve intercalado com momentos de profunda introspecção enriquece a narrativa, permitindo que Charles se descubra não apenas como um romântico incorrigível, mas também como um homem que precisa enfrentar suas próprias inseguranças.

Com personagens carismáticos e situações hilárias, esta comédia romântica explora como a vida pode ser cheia de coincidências e desencontros, mas também de segundas chances. O dilema de Charles sobre se acomodar com o que parece ser uma escolha mais segura ou lutar pelo que realmente deseja se revela central para sua jornada, enquanto o público fica na expectativa de que, finalmente, o amor triunfará.