Sitara: Deixe as Meninas Sonhar

Sitara: Deixe as Meninas Sonhar

(2019)

Em um curta-metragem silencioso ambientado no Paquistão dos anos 1970, conhecemos Pari, uma menina de 14 anos que vive envolta em sonhos e aspirações. Desde pequena, ela é fascinada pelo céu, sonhando em tornar-se piloto e desbravar o mundo através das nuvens. Sua imaginação a leva longe, traçando rotas por onde aviões desenham riscas brancas no vasto azul, representando a liberdade e a independência que ela tanto deseja. No entanto, a realidade que a cerca é bem diferente de seus anseios.

O ambiente familiar de Pari é tradicional e envolto em normas conservadoras. Seu pai, influenciado pelos costumes da sociedade, planeja arranjar um casamento para ela com um homem muito mais velho, uma decisão que ameaça não apenas os sonhos de Pari, mas também sua liberdade pessoal. Apesar de seu espírito jovem e audacioso, ela vive sob a sombra de expectativas e obrigações familiares que ditam seu futuro, desconhecendo a inserção iminente de uma vida que não escolheu para si.

À medida que a narrativa se desenrola, somos levados a contemplar a dualidade entre os desejos de Pari e as tradições que a oprimem. As interações de Pari com suas amigas revelam um mundo onde os sonhos são frequentemente sacrificados em prol de obrigações familiares. Suas conversas cheias de esperança contrastam com as decisões do pai, resultando em um conflito interno que é palpável. A falta de diálogos não impede que as emoções transpareçam através dos olhares, expressões faciais e a linguagem corporal cuidadosamente construída.

Os visuais da Pakistão dos anos 70 servem como pano de fundo vibrante, imergindo o espectador em uma época de transição cultural e social. As cores vibrantes, os trajes tradicionais e a música de época evocam uma sensação de nostalgia, enquanto simultaneamente destacam a luta pessoal de Pari em busca de um futuro diferente. O filme encarna temas universais de liberdade, pressão familiar e autodescoberta, ressoando com qualquer um que já se sentiu preso entre as expectativas dos outros e os próprios sonhos.

Este curta não é apenas uma representação do desejo de uma jovem por liberdade; é um poderoso lembrete das batalhas que muitas mulheres enfrentam em sua busca por autonomia e identidade em sociedades restritivas. A jornada de Pari nos confronta com questões fundamentais sobre a igualdade e o direito de escolher nosso próprio caminho na vida.

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11.

+4

Classificação

MovieScout Rating 50

Gêneros

Sentimentais, Engenhosos, Família, Garotas decididas, Contra o sistema, Anos 1970, Comoventes, Casamento, Drama, Filme

Tempo de execução

N/A

Classificação etária

N/A

País produtor

N/A

Diretor

Sharmeen Obaid-Chinoy

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