A Menina Alérgica ao Wi-Fi

Quando uma adolescente obcecada por internet desenvolve uma doença rara que a obriga a se mudar para uma cidade remota, sua vida virtual dá lugar a uma nova realidade desafiadora e inesperada. No início, essa mudança parece um verdadeiro castigo, uma vez que a jovem, chamada Clara, depende profundamente da tecnologia para se conectar com seus amigos e o mundo ao seu redor. Ela é uma típica representante da geração digital, sempre ligada às redes sociais, jogos online e vídeos virais. No entanto, a vida sem Wi-Fi e smartphones leva Clara a confrontar seus medos mais profundos e a entender a verdadeira essência das interações humanas.

Na sua nova cidade, onde o ritmo é mais lento e a conexão com a natureza prevalece, Clara inicia um processo de redescobrimento pessoal. A cidade, cheia de paisagens deslumbrantes e personagens únicos, oferece a Clara a chance de conhecer pessoas que não fazem parte do seu mundo online. Ela se torna amiga de Lucas, um jovem sonhador com talentos artísticos que vê além das telas. A conexão entre eles vai crescendo, desafiando Clara a se abrir emocionalmente e a enxergar a beleza em momentos simples, longe da superficialidade da internet.

Enquanto Clara lida com sua condição e os impactos da distância do mundo virtual, ela também enfrenta o julgamento e a incompreensão de seus antigos amigos, que não conseguem entender sua nova realidade. Essa dinâmica revela temas profundos sobre amizade, aceitação e o valor das relações face a face. Ao longo da narrativa, Clara aprende a importância de estar presente, de nutrir relacionamentos autênticos e de encontrar seu próprio lugar no mundo, não mais definido por likes e seguidores.

Conforme a história se desenrola, a luta de Clara contra sua condição e sua adaptação à nova vida culminam em um poderoso arco de crescimento pessoal. Ela descobre que a verdadeira liberdade reside na capacidade de viver o momento e que a conexão emocional pode superar qualquer barreira física. O filme aborda questões contemporâneas sobre a dependência da tecnologia, o isolamento que muitas vezes ela provoca e a busca pela verdadeira autenticidade nas relações, fazendo com que o público reflita sobre seus próprios hábitos e a maneira como se conectam com o mundo ao seu redor. É uma jornada emocional, repleta de descobertas e autoconhecimento, que ressoa com todos nós em um mundo cada vez mais digital.