Viver a Vida

Viver a Vida

(1962)

Doze histórias episódios na vida de uma mulher parisiense e sua lenta descida à prostituição. O filme apresenta a trajetória emocional e complexa de uma mulher, cujas experiências a levam a questionar sua identidade e o que significa ser livre em uma sociedade que constantemente a observa e julga. Acompanhamos a protagonista em uma série de 12 “tableaux”, que funcionam como episódios independentes, cada um revelando um aspecto diferente de sua vida.

Em cada cena, somos apresentados a momentos marcantes que revelam a dualidade de sua existência. Desde a alegria efêmera de encontros amorosos até a brutalidade do cotidiano nas ruas de Paris, a narrativa não se limita a um único arco, mas explode em uma multiplicidade de experiências que refletem a complexidade emocional da protagonista. Através de encontros com figuras diversificadas, incluindo amigos, amantes e estranhos, desvendamos as camadas de sua vida e as razões por trás de suas escolhas.

As transições entre os episódios são sutis, mas contínuas, permitindo que o público perceba a evolução da personagem. O filme destaca a luta interna entre a busca por aceitação e a constante batalha contra o estigma social. Em um dos episódios, a protagonista tem um encontro revelador que a leva a confrontar suas inseguranças, enquanto em outro, sua amizade com uma colega se torna um porto seguro em meio ao caos.

A cinematografia captura a essência de Paris, mergulhando o espectador em suas ruas vibrantes e, ao mesmo tempo, sombrias. As cores e a iluminação mudam de acordo com o tom de cada tableau, refletindo as emoções da protagonista, que vão de momentos de esperança a profundas allucinações de solidão e desespero. Os diálogos são repletos de subtexto, revelando as tensões subjacentes e os dilemas que a personagem enfrenta.

Este filme não apenas narra a queda de uma mulher, mas também provoca uma reflexão sobre os temas da liberdade, da escolha e das consequências que vêm com elas. Ele convida o espectador a questionar suas próprias percepções sobre moralidade e as complexidades da vida urbana. À medida que a história avança, o público acompanha a protagonista em um caminho disfarçado de sedução e dor, criando uma ligação emocional que persiste muito depois de os créditos finais aparecerem. É um retrato profundo e provocativo, que explora o núcleo da feminilidade e da luta por autonomia em um mundo repleto de desafios.

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11.

+4

Classificação

MovieScout Rating 7.8

Gêneros

Drama

Tempo de execução

1 h 20 min

Classificação etária

País produtor

Diretor

Elenco

Anna Karina
Sady Rebbot
André S. Labarthe
Guylaine Schlumberger
Gérard Hoffman
Monique Messine
Paul Pavel
Dimitri Dineff
Peter Kassovitz
Eric Schlumberger
Brice Parain
Henri Attal
Gilles Quéant
Odile Geoffroy
Marcel Charton
Jack Florency
Alfred Adam
Mario Botti

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