Atenção: Conteúdo Inadequado para Menores

A história das audiências do Senado de 1985, que buscavam a inclusão de etiquetas “Atenção: Conteúdo Para Pais” em álbuns musicais com letras e temas considerados “obscenos”, e os roqueiros que tentaram combater essa medida. Em 1985, Charlie Burner é um jovem e ambicioso lobista político da indústria musical, defendendo a implementação de um imposto sobre fitas cassete em Washington DC. Contudo, ele logo se vê enfrentando novas resistências políticas que surgem do Parent Music Resource Center (PMRC), um grupo de lobby liderado por Tipper Gore e várias outras esposas de congressistas, que se autoconfere a missão de combater aquilo que consideram música popular maléfica.

Apesar da desconsideração inicial de Burner em relação a esse grupo, ele logo percebe que o PMRC representa uma nova e crescente ameaça à liberdade de expressão na música. Esse desafio se torna ainda mais intenso com a intervenção do ousado músico e intelectual Frank Zappa, que encoraja Burner a lutar contra essa censura. Impulsionado pela determinação de defender sua arte, Burner se prepara para uma audiência no Senado dos Estados Unidos.

Ao mesmo tempo, ele tem um desafio em seu caminho: encontrar músicos dispostos a se opor à cruzada do PMRC. Com grande dificuldade, ele consegue reunir três artistas que estão prontos para enfrentar essa luta. Entre eles está Frank Zappa, conhecido por suas performances provocativas e críticas sociais afiadas. Dee Snider, a estrela do heavy metal conhecido por seu estilo extravagante e postura firme, também se junta à causa, enquanto John Denver, uma lenda da música folk que à primeira vista parece ser uma escolha pacífica, surpreende a todos com sua defesa apaixonada da liberdade artística.

Juntos, esses músicos distintos e de origens variadas unem forças para desafiar a auto-indulgência moralista que pretende limitar sua expressão criativa. Com discursos impactantes e argumentos poderosos, eles não apenas se defendem, mas também capturam a atenção do público e da mídia, desafiando a narrativa imposta pela PMRC. Esta batalha por liberdade de expressão na música se transformará em um marco no debate sobre os direitos dos artistas, ilustrando o fervor da contracultura e a necessidade de proteger a arte contra a censura. A história não só retrata o clima político dos anos 80, mas também a luta eterna pela liberdade de expressão em um mundo cada vez mais repleto de tentativas de controle e limitações.