Você Quer Casar?

Uma mulher decide viajar para Copenhague em busca de um novo amor, motivada por uma conexão que fez online. Ao longo da sua vida, ela enfrentou um divórcio doloroso e as cicatrizes emocionais deixadas por um relacionamento fracassado ainda a acompanham. Agora, com esperança renovada, ela vê na viagem uma oportunidade de recomeçar e se permitir amar novamente.

No entanto, sua filha, que possui um forte instinto protetor, não confia em seu novo pretendente. Para ela, a internet é um lugar repleto de incertezas e perigos, e a ideia de sua mãe embarcando numa jornada com um estranho a deixa em alerta. Essa tensão entre mãe e filha marca a história, refletindo a luta entre segurança familiar e a busca por liberdade emocional.

À medida que a mulher explora Copenhague, a cidade se torna um personagem à parte, com seus canais serenos, arquitetura impressionante e uma vibração que mescla a modernidade com a tradição. Ela percorre as ruas de bicicletas, visita museus e se delicia com a culinária local, enquanto, internamente, luta com suas inseguranças. O encontro com seu par ideal se desenrola, e, em meio a momentos de conexão genuína, dúvidas começam a surgir.

Os desenvolvimentos dos personagens são ricos e complexos. O namorado mostrado na tela tem um charme envolvente, mas também segredos que, uma vez revelados, testam a fé da mulher em sua nova escolha. Com o tempo, os sentimentos da mulher são colocados à prova, não apenas por conta dos desafios pessoais que enfrenta, mas também pelas preocupações de sua filha. A relação entre elas, que se torna tensa diante da situação, provoca reflexões sobre amor, confiança e a necessidade de escutar o coração, mesmo quando a mente diz para ter cautela.

O filme aborda temas universais como amor, redescoberta e a dualidade entre autonomia e proteção. Será que o amor tem poder suficiente para curar uma alma ferida? Ou as sombras do passado criarão barreiras intransponíveis? Esta narrativa envolvente convida o público a refletir sobre os caminhos que escolhemos e a fragilidade de nossos laços mais preciosos, enquanto explora as nuances do amor e da maternidade em um mundo muitas vezes imprevisível.