Ano Um

Quando um casal de caçadores-coletores preguiçosos, interpretados por Jack Black e Michael Cera, é banido de sua vila primitiva, eles se lançam em uma jornada épica pela antiguidade na comédia “Ano Um”, produzida pela Columbia Pictures. Sob a direção de Harold Ramis, que também é um dos roteiristas, o filme traz uma visão hilária e irreverente sobre como dois homens despreparados para a vida podem enfrentar as adversidades e redescobrir a importância de laços afetivos, coragem e autodescoberta.

A trama gira em torno de Zed, interpretado por Jack Black, e do seu melhor amigo Oh, vivenciado por Michael Cera, que são considerados os piores caçadores de sua tribo. A vida tranquila e despreocupada que levam se desfaz quando um erro faz com que eles sejam expulsos. Assim, Zed e Oh se veem obrigados a deixar para trás a única vida que conhecem, aventurando-se em um mundo repleto de perigos e descobertas.

Em sua caminhada, os protagonistas cruzam caminhos com diversas culturas da pré-história, cada uma mais estranha e engraçada que a outra. O filme é uma verdadeira vitrine do imaginário coletivo sobre o passado, misturando elementos históricos e fictícios de forma divertida. Desde um encontro com um grupo de nômades que têm uma visão peculiar sobre os rituais de sacrifício até uma hilariante interação com as primeiras civilizações que se formavam, cada nova experiência desafia Zed e Oh a crescer.

Os temas centrais da película incluem autodescoberta e a busca por aceitação em um mundo que não parece ter espaço para pessoas como eles. Através das desventuras dos protagonistas, os espectadores são convidados a refletir sobre o que realmente significa pertencimento e amizade. A comédia se destaca não apenas pelo humor físico característico de Jack Black, mas também por um enredo que emociona e engaja ao apresentar personagens que, apesar de suas falhas, buscam um propósito maior.

Com um elenco coadjuvante igualmente talentoso, que inclui figuras conhecidas do universo da comédia, “Ano Um” oferece momentos de risadas, mas também provoca uma leve reflexão sobre o papel dos indivíduos nas sociedades que povoam o planeta. A direção habilidosa de Harold Ramis, aliada ao roteiro inteligente e aos diálogos ágeis, garante uma experiência divertida e memorável que certamente ressoará com uma ampla audiência.